Só o PSD aprovou orçamento que não agradou à oposição
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sexta-feira, 19 dezembro 2025 17:17
- Escrito por: Redação
A Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim aprovou as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2026, no valor de 101,5 milhões de euros. O documento recebeu os votos favoráveis dos deputados e dos presidentes de junta do PSD, a abstenção da Aliança Poveira e os votos contra do Chega, da Iniciativa Liberal e do CDS.
Do lado do Chega, Sónia Vieira justificou o voto contra com críticas à falta de explicação na atribuição de verbas, sobretudo às associações e às juntas de freguesia, considerando que o orçamento levanta dúvidas quanto à transparência e às prioridades definidas. Fernando Arriscado, do CDS, reconheceu rigor técnico ao documento, mas defendeu que o orçamento não apresenta medidas capazes de melhorar a economia local nem de apoiar setores como a indústria, o comércio ou a pesca. Já Iniciativa Liberal, por Pedro Ferrando, apontou incoerência entre o discurso político e a aplicação das verbas, alertando ainda para o impacto futuro da utilização intensiva de fundos do PRR nas contas do município. Já Gonçalo Angeiras, da Aliança Poveira, afirmou que a coligação não quer ser uma força de bloqueio, mas lamentou que o orçamento represente uma continuidade do executivo anterior. Pelo contrário, Miranda Coelho, do PSD, considerou que se trata de um bom documento, alinhado com os objetivos do executivo, com uma orientação centrada na coesão social e territorial.
Ainda nesta sessão, foi aprovado o novo Regimento, no qual o PSD votou a favor, a Aliança Poveira absteve-se e os restantes partidos da oposição votaram contra, defendendo a transmissão em direto, online, das sessões. A Assembleia aprovou também várias moções. Uma delas incide sobre a segurança e o futuro da saúde na Póvoa de Varzim, recomendando que a autarquia encete, com urgência, diligências junto do Governo para acelerar a ampliação da unidade hospitalar e exija a realização imediata de obras eficazes no edifício atual. Outra moção está relacionada com o aterro da Resulima, por causa dos odores que continuam a sentir-se, exigindo a resolução definitiva do problema. Finalmente, o pedido de abolição das portagens que ainda restam na A28 será também remetido ao Governo.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
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